A Palavra da Vez

Sonho. Essa é a palavra da vez.

Quando falamos essa palavra, pensamos em muitas coisas e diversas delas estão ao nosso alcance, mas não percebemos. Estou passando por uma experiência interessante com relação a isso nesse exato momento.

Desde muito garoto sempre fui aficionado por esportes, em geral, e meu sonho era me tornar um esportista de sucesso. Por vários motivos isso não ocorreu e o sonho continuou muito presente dentro de minhas ambições. Sei que não serei um esportista, mas o sonho de me tornar um profissional que transpire o esporte 24h por dia está me deixando ansioso e algumas vezes maluco. Acredito que o sonho amenizará o fato de eu nunca ter feito um gol no Maracanã, ou ter ganho uma medalha Olímpica ou um cinturão de campeão do mundo.

Trabalhar seriamente e fazer com que outras pessoas conquistem seu sonho através do esporte é o meu sonho e se tornou uma fixação. Um momento de transição, como todas as mudanças de vida, é realmente muito complicado. Cobranças do mundo e do ambiente que você vive é o termômetro das suas angustias e ansiedades. Portanto, a persistência, a paciência e muita força de vontade é o nosso mantra. Quantos não acreditam em você pelo seu comportamento ou pela suas idéias? Pessoas próximas. Isso dói, é verdade. Não ao ponto de nos fazer desistir, e sim, de seguir em frente e mostrar que somos capazes, sim!

O ponto mais complicado, acredito eu, é a materialização desse sonho que nos persegue. Para isso, faço da minha vida real como um atleta faz em seu dia-a-dia, preparação total. Muito treino, estudo e muita concentração. A certeza de que a oportunidade chegará nos faz preparar e quando ela chegar estaremos aptos a mostrar o nosso talento e força de vontade que temos encubada. Abaixo, uma frase de um dos meus ídolos que resume de forma brilhante o que tentei escrever aqui em alguns parágrafos com muito suor.

"Campeões não são feitos em academias. Campeões são feitos de algo que eles têm profundamente dentro de si - um desejo, um sonho, uma visão." (Muhammad Ali)

Corra atrás, faça-se capaz, não liguem para os outros e seja maluco. Seu Francisco, pai do Zezé de Camargo era chamado de maluco por todos quando comprava as fichas para os amigos pedirem a música. O mesmo aconteceu com Cassius Clay (depois Muhammad Ali), Michael Jordan, Oscar, Cafú (que foi reprovado em mais de 10 peneiras) e muitos outros campeões na vida e no esporte. Isso é o sonho. Devemos manter a chama do nosso sonho dentro de nós.

Vamos a luta!